Esta semana assisti a um documentário do Al Paccino sobre Ricardo III. Sim, era minha aula de mestrado. Que privilégio! Muito legal a pesquisa dele sobre este autor que tem esta fama internacional e dificilmente alguém questiona. Por isso, foi bom ver que pode haver sim quem ache chato. Em termos de linguagem, Shakespeare não é nada prático e nem poderia, pois ele é poético. Então, é claro que não diz as coisas de foram direta e simples. As frases são sofisticadas, cheias de entrelinhas, de conteúdos outros. Eu, no entanto, acho maravilhoso. Que delícia ver as coisas sendo ditas de um jeito tão rico, tão interessante. No entanto, creio que o que mais me impressiona em Shakespeare é como ele consegue expor a alma humana...Ninguém trata de poder, de ciúme, de amor como ele. Chega a ser meio assustador. Então, tem gente assim? Que fica por aí usando da sua inteligência para enganar os outros? Para iludi-los, manipulá-los? Alguém tem alguma dúvida? Ninguém trata de persuasão melhor que Shakespeare e, lendo suas obras, tomamos contato direto com o ser humano em suas fraquezas, suas forças, suas felicidades e angústias. Mas não apenas entender o outro, mas, a nós mesmos também. Como disse meu colega Gilberto, os vilões de Shakespeare são profundamente inteligentes. Algo que faz com que a gente acabe sentindo até uma certa admiração (isso sou eu que digo). Acabamos pensando: ele é perverso, mas, genial! Ai,ai,ai...que perigo.
Mas, agora vou me divertir um pouco com esta questão levantada por este ícone do teatro mundial, pois é bom não esquecer (ou ficar sabendo) que ele queria escrever coisas que fossem compreendidas pelo povo. Ser ou não ser...inteligente, amado, seguro, confiável, isso para falar das coisas boas. Mas, ser ou não ser também ético, honesto, justo... e por aí vai. Não passamos todos os dias por estas perguntas? Não são elas que nos fazem agir (ou não)?
Mas, agora vou me divertir um pouco com esta questão levantada por este ícone do teatro mundial, pois é bom não esquecer (ou ficar sabendo) que ele queria escrever coisas que fossem compreendidas pelo povo. Ser ou não ser...inteligente, amado, seguro, confiável, isso para falar das coisas boas. Mas, ser ou não ser também ético, honesto, justo... e por aí vai. Não passamos todos os dias por estas perguntas? Não são elas que nos fazem agir (ou não)?
Muito bom! Grande post.
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