Desde que comecei a fazer jornalismo é comum me perguntarem quem é o meu apresentador preferido. Confesso que a resposta nunca é simples. E olha que não costumo me achar muito exigente. Mas, tem coisas também que não se explicam. Eu, por exemplo, não suporto ouvir a voz do Faustão. Claro que isso não faz a menor diferença para ele. Ele tá lá, ganhando uma boa grana, reconhecido, no mínimo nacionalmente e ficando registrado como um importante nome da comunicação. Mas, o que posso fazer? Meus queridos querem a minha opinião, pois, consideram que eu sendo da área vá fazer uma melhor análise. Bem, sei que a maioria das coisas que aprendemos como incorretas na faculdade são feitas todos os dias pelos nomes importantes da televisão. Logo que me formei, isso me incomodava mais. Agora, assisto ou não assisto. O Jô Soares, por exemplo. Todo mundo acha importantíssimo aparecer no programa dele. E é. Eu costumava ser destas pessoas que ia para cama com o Jô e, talvez, por isso mesmo, fui percebendo o quanto ele pode ser prepotente e arrogante, às vezes. Não tenho a menor dúvida de que é um cara inteligente. O humor dele me divertiu durante anos, mas, até o apresentador americano que ele copia, o Lettermann, consegue ser mais simpático. E o pior é que ele tem um nome forte no meio que mais me interessa, mais do que a comunicação: o meio artístico. Só que já o vi entrevistando pessoas sobre assuntos que ele não respeita (e não sei por que a produção convida) e ele é insuportável, debochado, grosseiro até. Bem, mas, até agora só falei dos que não gosto e continuo fugindo da resposta inicial. É que é difícil mesmo. Para mim é uma incógnita porque a televisão foi sendo ocupada por pessoas que nem carisma tem, diferente da Hebe Camargo que, longe de ser minha apresentadora preferida, pelo menos sabe conquistar seu público e mantê-lo tão fiel por tanto tempo. Se não merece a minha apreciação, merece meu reconhecimento. Vai ter gente que vai brigar comigo, mas gosto do Pedro Bial até mesmo apresentando o Big Brother. Sou meio fã até. Zeca Camargo também é outro cara que acho bacana. E as mulheres? Difícil, mas, vira e mexe esbarro em figuras novas como a Mel Lisboa e na Didi que faz o programa dos EUA na tv por assinatura. As duas mostram uma excelente desenvoltura e não são metidas. Vão com um jeito de quem não quer nada obtendo informações interessantes e divertidas. Bem, daqui, gosto do Túlio Milman. Tem um jeito simples e direto de entrevistar e sabe deixar as pessoas a vontade. Já tive a chance de ver isso acontecer, algumas vezes, ao vivo. Aos poucos, vão surgindo nomes de gente competente, mas, infelizmente, em minha opinião, os espaços nobres estão ocupados por pessoas que até já foram boas um dia (a exemplo de Serginho Groismann), mas, que, atualmente, não estão sabendo manter as características que os levaram até lá. De uma coisa eu tenho certeza: bastou começar a se achar o tal, estraga. Então, é melhor eu parar de fazer esta análise de uma vez para não acabar cometendo o mesmo erro.
Os amigos me convenceram a começar o meu blog. Sou jornalista e mestra em artes cênicas. Sempre adorei escrever e tenho enviado textos para os meus conhecidos com uma certa frequência. Os assuntos? Os mais variados possíveis, mas, ligados as minhas experiências, ao que acho de tudo que está em minha volta. Gostaria de compartilhar com mais pessoas.
Thursday, May 01, 2008
Apresentadores de tv
Desde que comecei a fazer jornalismo é comum me perguntarem quem é o meu apresentador preferido. Confesso que a resposta nunca é simples. E olha que não costumo me achar muito exigente. Mas, tem coisas também que não se explicam. Eu, por exemplo, não suporto ouvir a voz do Faustão. Claro que isso não faz a menor diferença para ele. Ele tá lá, ganhando uma boa grana, reconhecido, no mínimo nacionalmente e ficando registrado como um importante nome da comunicação. Mas, o que posso fazer? Meus queridos querem a minha opinião, pois, consideram que eu sendo da área vá fazer uma melhor análise. Bem, sei que a maioria das coisas que aprendemos como incorretas na faculdade são feitas todos os dias pelos nomes importantes da televisão. Logo que me formei, isso me incomodava mais. Agora, assisto ou não assisto. O Jô Soares, por exemplo. Todo mundo acha importantíssimo aparecer no programa dele. E é. Eu costumava ser destas pessoas que ia para cama com o Jô e, talvez, por isso mesmo, fui percebendo o quanto ele pode ser prepotente e arrogante, às vezes. Não tenho a menor dúvida de que é um cara inteligente. O humor dele me divertiu durante anos, mas, até o apresentador americano que ele copia, o Lettermann, consegue ser mais simpático. E o pior é que ele tem um nome forte no meio que mais me interessa, mais do que a comunicação: o meio artístico. Só que já o vi entrevistando pessoas sobre assuntos que ele não respeita (e não sei por que a produção convida) e ele é insuportável, debochado, grosseiro até. Bem, mas, até agora só falei dos que não gosto e continuo fugindo da resposta inicial. É que é difícil mesmo. Para mim é uma incógnita porque a televisão foi sendo ocupada por pessoas que nem carisma tem, diferente da Hebe Camargo que, longe de ser minha apresentadora preferida, pelo menos sabe conquistar seu público e mantê-lo tão fiel por tanto tempo. Se não merece a minha apreciação, merece meu reconhecimento. Vai ter gente que vai brigar comigo, mas gosto do Pedro Bial até mesmo apresentando o Big Brother. Sou meio fã até. Zeca Camargo também é outro cara que acho bacana. E as mulheres? Difícil, mas, vira e mexe esbarro em figuras novas como a Mel Lisboa e na Didi que faz o programa dos EUA na tv por assinatura. As duas mostram uma excelente desenvoltura e não são metidas. Vão com um jeito de quem não quer nada obtendo informações interessantes e divertidas. Bem, daqui, gosto do Túlio Milman. Tem um jeito simples e direto de entrevistar e sabe deixar as pessoas a vontade. Já tive a chance de ver isso acontecer, algumas vezes, ao vivo. Aos poucos, vão surgindo nomes de gente competente, mas, infelizmente, em minha opinião, os espaços nobres estão ocupados por pessoas que até já foram boas um dia (a exemplo de Serginho Groismann), mas, que, atualmente, não estão sabendo manter as características que os levaram até lá. De uma coisa eu tenho certeza: bastou começar a se achar o tal, estraga. Então, é melhor eu parar de fazer esta análise de uma vez para não acabar cometendo o mesmo erro.
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