Os amigos me convenceram a começar o meu blog. Sou jornalista e mestra em artes cênicas. Sempre adorei escrever e tenho enviado textos para os meus conhecidos com uma certa frequência. Os assuntos? Os mais variados possíveis, mas, ligados as minhas experiências, ao que acho de tudo que está em minha volta. Gostaria de compartilhar com mais pessoas.
Monday, April 28, 2008
Ah, o amor...
Sei cada vez menos sobre o amor ou pelo menos sobre o que chamam assim. Não entendo estes casais que ficam “se desfazendo” na frente dos outros. Que escolhem justamente o momento em que tem alguma outra pessoa para ficar de picuinha por coisas pequenas (bem, acho que isto é redundância). Ficam ali na frente dos outros “divulgando” os hábitos não tão agradáveis ou interessantes do outro. E isso vira um jogo. A disputa é por quem consegue revelar a coisa mais constrangedora, o pior defeito ou atitude do amado. Amado? Será que a gente faz isso com quem ama? Não estou falando daquelas implicâncias que surgem entre os sexos logo que surge o interesse. Aquela forma de chamar a atenção infantil, mas, que se faz presente eternamente (bem, pelo menos até depois dos 40, eu garanto!). E o pior é que os casais adoram colocar os "seres avulsos" nesta situação. A gente já fica meio pedindo desculpas a humanidade por não ter achado um parceiro, fazendo força para manter a auto-estima mesmo sem ter alguém para chamar de seu e não bastando isso, se vê em frente a esta cena. Além disso, em geral, um dos dois nos é muito íntimo e, talvez, por isso mesmo, tenha tanta necessidade de fazer este papel. Gostaria mais de entender este processo. Isso sem falar nas vezes em que a mulher resolve ter um ataque de ciúme vindo do nada e põe o maior beiço na cara porque o “seu homem” está sendo muito atencioso com você. Ou o homem resolve, realmente, lhe dar indiretas de que já não está tão satisfeito assim com aquele relacionamento. Aliás, isso é quase uma regra. Nossa presença feminina desperta o seu lado caçador e ele acha que não vai pegar bem se não lhe der uma cantada. Bem, mesmo não sendo uma pessoa conservadora, nestas horas, eu não dou o mínimo espaço. Este tipo de comportamento, que desrespeita a pessoa tão escrachadamente não merece o meu apoio. Agora, se a mulher, por nada, como eu já disse antes, resolve implicar diretamente comigo, eu faço que não percebo e sou super simpática e charmosa. Quem mandou acreditar que o cara tá interessado é em mim? Bem, mas, voltando ao assunto que me fez escrever, é uma pena que os casais não me mostrem, justamente, como é bom ter uma companhia que está feliz por estar ali, satisfeita com sua escolha romântica e, ao invés de ficar me dando um espetáculo de desavenças, me mostre a alegria de ter alguém. Juro que eu me sentiria melhor, mesmo estando sozinha.
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