Pedi autorização para a amiga da minha irmã que, como vocês verão, já é uma amiga da família para publicar o seu texto aqui, pois ficamos muito felizes com a maneira como ela nos percebe. Tomara que outras pessoas tenham a mesma impressão, pois é muito bom saber que "sem querer" a gente pode influenciar pessoas de alguma maneira.
Grandes gestos em pequenas ações
Aprender é pra quem quer. Absorvo de amigos, desconhecidos e ilustres conhecidos o que minha família tem de menos, positividade. Sobra-nos afetuosidade, humildade, honestidade, transparência e cooperatividade. Características intríscicas do dia a dia sempre lembradas até virarem marcas feitas a ferro e fogo. Temos também traços familiares, melancolia e a hipertensão arterial. Me livrei de uma mas, carrego a herança do deprimido.
Criatura deprimida... tão mal compreendida e indesejada por todos. Com o consagrado psiquiatra, Augusto Cury tive o grande bum da minha virada pessoal: virar atleta de emoções. Explico, ele me trouxe o que para alguns parece óbvio, a pessoa com excesso de sensibilidade para a vida é mais frágil e precisa saber se proteger. Essa é a descrição mais simples que vi do deprimido. Bom, o que faz um atleta, hum?? Treina! Pois bem, quero ficar saradona com a inteligência emocional, para isso ando com os sentidos bem alerta. Olhos e ouvidos, os mais solicitados, são meus alvos de absorção para meu treino diário. Nada que envolva alegria, perseverança, disposição, positividade me devem passar desapercebido. Olho, escuto, registro e elaboro meus próprios treinos personalizados. E agradeço a minha amiga intima que me apresentou sua família, Ana Maria Mello. Esse povo é minha fonte, posso dizer até meu tônico energético para meus exercícios diários. É dai que muitas das minhas grandes ideias pessoais saem, do dia a dia desta família. Gestos e ações familiares assistidos com lupa por mim. Quero deles o que lhes sobra: positividade.
Em público escrevo:
sei que não deixarei de ser deprimida mas, renovo assim o contrato com a academia da vida, o compromisso comigo de viver melhor, treinando duro diariamente com minhas emoções e ações. Sei que serei melhor para todos me conhecendo melhor, depois terei o olhar de compreensão com os outros para ter de verdade compaixão.
Agradeço a Deus minha maturidade e as pessoas que tenho a sorte de conviver.
E vamos lá para mais um ano,
grande abraço a todos, sigamos o dito: ser para ter!
Andréa Longaray
Os amigos me convenceram a começar o meu blog. Sou jornalista e mestra em artes cênicas. Sempre adorei escrever e tenho enviado textos para os meus conhecidos com uma certa frequência. Os assuntos? Os mais variados possíveis, mas, ligados as minhas experiências, ao que acho de tudo que está em minha volta. Gostaria de compartilhar com mais pessoas.
Sunday, December 26, 2010
Que venha 2011
Sou dessas pessoas que gosto de Natal e ano-novo e penso que isso se deve as minhas memórias de outros tempos. Quando pequena, passava o Natal na Colônia de Férias da UFRGS em Tramandaí, longe de várias pessoas da família, mas rodeada de outras que todos os anos tinham apenas aquele período de férias como meus pais. Eram festas simples, mas bem organizadas e preparadas com bastante antecedência. Isso incluía colar algodão nas janelas, ensaiar um coral, montar um presépio vivo. Até chegar a noite em que corríamos pela área aberta tentando descobrir de onde vinha o papai-noel. Ainda me lembro de estar rodeada de crianças espionando o nosso “suspeito”. A entrega de presentes era longa devido ao número de pessoas, mas divertida assim mesmo. Invejava meus irmãos que depois podiam ir assistir a missa do galo enquanto íamos para cama.
Já dia 31, era o aniversário do meu avô que também era comemorado com fartura. Gulosa, desde pequena, lembro de caixas inteiras de quindins, entre outras coisas gostosas que chegavam para fazer parte da mesa. Além disso, uma tia organizava brincadeiras para as crianças. Entre estas, a famosa pescaria. Os brindes eram coisas pequenas, sem muito valor, mas era razão para uma grande folia.
Claro que lá se vão muitos anos e que na adolescência já não era tão bom assim ir para praia enquanto meu namorado ficava na cidade. Por isso, ainda recordo quando ele apareceu por lá. Não faço a menor idéia de que ano era isso. Devo ter registrado em um dos meus diários, mas não saberia nem em qual procurar. Mas a surpresa ficou eterna.
Hoje, estas festas são na minha casa. O grupo de pessoas já há alguns anos vem diminuindo. Porém, ainda é com entusiasmo que começo a comprar os presentes. Sem nunca me meter na correria do comércio, sem ter que empurrar gente pelos corredores das lojas. Compro com certa antecipação. Nada de presentes caros. Nunca teve verba para isso. Entretanto, são coisas que me parecem ter a ver com a pessoa em questão. O cardápio também é pensado dias antes. Tento descobrir novas receitas, harmonizar os pratos e pensar na decoração. Toalhas, velas, flores. Facilita que minha cor preferida seja o vermelho. E mesmo esse pequeno grupo acaba enchendo a casa de sorrisos, de vozes e de afeto. Termino a noite exausta. Ainda mais quando o dia é de muito calor. Mas acordo feliz, tranquila, satisfeita por ter ajudado a criar um ambiente tão gostoso e isso inclui meus próprios quitutes que são sempre elogiados. Este ano, enquanto terminava de ajeitar o peru lembrei do meu irmão que já se foi pois era ele o encarregado por este prato que fazia com perfeição. Relembrei as muitas vezes que ele entrou pela porta trazendo uma grande bandeja com uma cara imensa de satisfação. Faz falta também meu pai que, apesar de não gostar muito de festas, também apreciava as comidas e ficava surpreso por ser chamado tantas vezes pelo “Papai Noel”. Ah, e minha madrinha, que caprichava nos presentes nesta época.
No ano-novo, depois que meu avô se foi, ficou sempre mais difícil reunir as pessoas. Meu irmão passava com a família da minha cunhada. Vários amigos iam para a praia. Assim mesmo eu sempre achei que tinha motivos para comemorar. Em alguns anos mais do que outros. Porém, nada me tirava a expectativa de que o ano que estava por vir ia ser ainda melhor. Mesmo sabendo que os fatos poderiam não confirmar, a simples expectativa de uma nova chance, de novas oportunidades, de novas amizades, trabalhos, amores me deixava entusiasmada. Um banho de sal grosso, uma vela de desejos e agradecimentos e lá estou eu pronta para um recomeço. Que traz todas estas lembranças do passado, todos os amigos que já tive e os que sigo fazendo. Aliás, este é um dos meus itens da lista para 2011: fazer novos amigos. Nem quero que tudo que eu desejo se transforme em realidade. Gosto de sonhar, de ter algo que ainda não conquistei. Mas é claro que quero ter menos motivos para chorar, menos razões para brigar. Quero pessoas ao meu lado que me ajudem a passar os maus momentos e quero estar ao lado delas quando isso acontecer também. No entanto, mais do que pedir, tenho convicção de que devo agradecer pelo que eu tenho que não é pouco e inclui cada um de vocês.
Já dia 31, era o aniversário do meu avô que também era comemorado com fartura. Gulosa, desde pequena, lembro de caixas inteiras de quindins, entre outras coisas gostosas que chegavam para fazer parte da mesa. Além disso, uma tia organizava brincadeiras para as crianças. Entre estas, a famosa pescaria. Os brindes eram coisas pequenas, sem muito valor, mas era razão para uma grande folia.
Claro que lá se vão muitos anos e que na adolescência já não era tão bom assim ir para praia enquanto meu namorado ficava na cidade. Por isso, ainda recordo quando ele apareceu por lá. Não faço a menor idéia de que ano era isso. Devo ter registrado em um dos meus diários, mas não saberia nem em qual procurar. Mas a surpresa ficou eterna.
Hoje, estas festas são na minha casa. O grupo de pessoas já há alguns anos vem diminuindo. Porém, ainda é com entusiasmo que começo a comprar os presentes. Sem nunca me meter na correria do comércio, sem ter que empurrar gente pelos corredores das lojas. Compro com certa antecipação. Nada de presentes caros. Nunca teve verba para isso. Entretanto, são coisas que me parecem ter a ver com a pessoa em questão. O cardápio também é pensado dias antes. Tento descobrir novas receitas, harmonizar os pratos e pensar na decoração. Toalhas, velas, flores. Facilita que minha cor preferida seja o vermelho. E mesmo esse pequeno grupo acaba enchendo a casa de sorrisos, de vozes e de afeto. Termino a noite exausta. Ainda mais quando o dia é de muito calor. Mas acordo feliz, tranquila, satisfeita por ter ajudado a criar um ambiente tão gostoso e isso inclui meus próprios quitutes que são sempre elogiados. Este ano, enquanto terminava de ajeitar o peru lembrei do meu irmão que já se foi pois era ele o encarregado por este prato que fazia com perfeição. Relembrei as muitas vezes que ele entrou pela porta trazendo uma grande bandeja com uma cara imensa de satisfação. Faz falta também meu pai que, apesar de não gostar muito de festas, também apreciava as comidas e ficava surpreso por ser chamado tantas vezes pelo “Papai Noel”. Ah, e minha madrinha, que caprichava nos presentes nesta época.
No ano-novo, depois que meu avô se foi, ficou sempre mais difícil reunir as pessoas. Meu irmão passava com a família da minha cunhada. Vários amigos iam para a praia. Assim mesmo eu sempre achei que tinha motivos para comemorar. Em alguns anos mais do que outros. Porém, nada me tirava a expectativa de que o ano que estava por vir ia ser ainda melhor. Mesmo sabendo que os fatos poderiam não confirmar, a simples expectativa de uma nova chance, de novas oportunidades, de novas amizades, trabalhos, amores me deixava entusiasmada. Um banho de sal grosso, uma vela de desejos e agradecimentos e lá estou eu pronta para um recomeço. Que traz todas estas lembranças do passado, todos os amigos que já tive e os que sigo fazendo. Aliás, este é um dos meus itens da lista para 2011: fazer novos amigos. Nem quero que tudo que eu desejo se transforme em realidade. Gosto de sonhar, de ter algo que ainda não conquistei. Mas é claro que quero ter menos motivos para chorar, menos razões para brigar. Quero pessoas ao meu lado que me ajudem a passar os maus momentos e quero estar ao lado delas quando isso acontecer também. No entanto, mais do que pedir, tenho convicção de que devo agradecer pelo que eu tenho que não é pouco e inclui cada um de vocês.
Tuesday, December 21, 2010
Eu recomendo
Sunday, December 19, 2010
Uma festa para nem o avarento botar defeito
A partir de agora só quero ir a casamento de artistas. Bem, melhor não ser tão categórica. Afinal, além de ser uma cerimônia interessante, uma boa festa tem o seu valor. Ainda lembro quando em plena adolescência questionava arduamente esta tradição. Além de não ser educada na igreja católica, era tempo de Malu Mulher, início do divórcio no Brasil...Hoje, vou as lágrimas. Feliz porque tenho amigos que acreditam ter encontrado o amor de suas vidas e querem compartilhar isso comigo. Assim, quando recebi o convite não tive dúvidas de que lá estaria. Não tive preocupações com roupa. Não é todo dia que tenho a chance de usar um modelito mais sofisticado. Não sabia se usaria preto ou vermelho, mas depois de não ter sido aprovada no processo de seleção do doutorado, tive certeza: precisava da cor que contribui para confiança em si mesmo e para uma atitude otimista diante da vida que, aliás, é minha cor favorita. E, embora eu não seja dessas que fiquem falando que existem coisas que são femininas e outras masculinas, me traí perguntando a uma colega a cor da roupa dela. Duvido que algum homem tenha este tipo de curiosidade.
A noite estava quente. Difícil ficar arrumada com uma temperatura daquelas. Ainda mais que eu, que nunca me maquio, resolvi pagar por este serviço. Na igreja, linda por sinal, a temperatura estava bem agradável. Como chegamos cedo, logo estávamos ansiosos. Entre os convidados, vários atores e atrizes. Muitos, inclusive, concorrendo ao Prêmio Açorianos que seria entregue justamente naquela noite. Quando o noivo começou a entrar com os padrinhos foi um festival de gente bem vestida, o que não costuma ser tão comum assim em casamentos. E se vocês pensam que já viram muitas entradas de noivas e que são todas iguais, é porque não viram Ariane Guerra. Tudo bem, o vestido era branco, cauda, ela tinha véu. Mas ao contrário de todas as noivas que já havia visto, ela entrou como uma rainha cumprimentando seus súditos. A cerimônia foi rápida, mas infelizmente pouco escutamos do que o padre dizia. Um sotaque diferente, um problema no som, o eco da igreja e não dava para compreender os “chistes” do padre. No ar, misturadas às músicas tradicionais de casamento, as composições do próprio noivo.
De lá, depois do sim, para o local da festa. As surpresas já começavam na entrada do local. Tenho uma tia que mora em frente há anos. Costumo passar pela casa seguido, mas nunca tinha imaginado que era um ambiente de festa tão incrível. Vários ambientes. Todos decorados. Recebíamos uma definição de que mesa devíamos sentar, com números de cena. Logo começamos a ser atendidos pelos garçons que distribuíam coquetéis e salgadinhos, enquanto conversávamos. Em seguida, fomos chamados para um brinde e a apresentação de um vídeo. Exibição de fotos nos telões não é mais novidade nestes eventos. No entanto, quando estas fotos são de duas pessoas que conhecemos e queremos bem, nunca é demais. Porém, a melhor parte estava por vir. Uma espécie de desenho animado contando como eles se conheceram. Um jeito divertido e criativo de mostrar como o relacionamento começou. Como se já não bastasse, os colegas atores do grupo Farsa ajudaram o recém marido Marcos Chaves a cantar para a sua excelentíssima esposa.
Bem, e agora falta falar da comida. Além de um cardápio variado e delicioso, uma apresentação de encher os olhos. Esbarrei com Daniel Colin, o mais recente diretor gaúcho premiado admirando a mesa de doces antes mesmo de ter jantado. Depois dizem que homens não gostam de doces...Vai ver até se perguntam sobre a cor dos ternos e eu é que não sei! Sai da festa pouco depois de ver o vencedor do prêmio de melhor espetáculo (por Wonderland e o que Michael Jackson encontrou por lá) aceitar o desafio de repetir uma coreografia no telão, enquanto aparecia vários “perfect”, “excellent”. Apesar destes “elogios” imagino que tenha sido difícil para ele tentar estar em dois lugares ao mesmo tempo. Mas se ele queria estar entre gente divertida e fazer a festa no meio de artistas, nenhum lugar seria melhor do que esse casamento. Nisso até o avarento concordaria.
PS: Na saída, a lembrancinha era um doce de pelotas e uma micro-rapadura lembrando que estávamos presenciando a união de um pelotense com uma cearense, com uma mensagem que prova que inteligência e afeto podem estar juntos.
A noite estava quente. Difícil ficar arrumada com uma temperatura daquelas. Ainda mais que eu, que nunca me maquio, resolvi pagar por este serviço. Na igreja, linda por sinal, a temperatura estava bem agradável. Como chegamos cedo, logo estávamos ansiosos. Entre os convidados, vários atores e atrizes. Muitos, inclusive, concorrendo ao Prêmio Açorianos que seria entregue justamente naquela noite. Quando o noivo começou a entrar com os padrinhos foi um festival de gente bem vestida, o que não costuma ser tão comum assim em casamentos. E se vocês pensam que já viram muitas entradas de noivas e que são todas iguais, é porque não viram Ariane Guerra. Tudo bem, o vestido era branco, cauda, ela tinha véu. Mas ao contrário de todas as noivas que já havia visto, ela entrou como uma rainha cumprimentando seus súditos. A cerimônia foi rápida, mas infelizmente pouco escutamos do que o padre dizia. Um sotaque diferente, um problema no som, o eco da igreja e não dava para compreender os “chistes” do padre. No ar, misturadas às músicas tradicionais de casamento, as composições do próprio noivo.
De lá, depois do sim, para o local da festa. As surpresas já começavam na entrada do local. Tenho uma tia que mora em frente há anos. Costumo passar pela casa seguido, mas nunca tinha imaginado que era um ambiente de festa tão incrível. Vários ambientes. Todos decorados. Recebíamos uma definição de que mesa devíamos sentar, com números de cena. Logo começamos a ser atendidos pelos garçons que distribuíam coquetéis e salgadinhos, enquanto conversávamos. Em seguida, fomos chamados para um brinde e a apresentação de um vídeo. Exibição de fotos nos telões não é mais novidade nestes eventos. No entanto, quando estas fotos são de duas pessoas que conhecemos e queremos bem, nunca é demais. Porém, a melhor parte estava por vir. Uma espécie de desenho animado contando como eles se conheceram. Um jeito divertido e criativo de mostrar como o relacionamento começou. Como se já não bastasse, os colegas atores do grupo Farsa ajudaram o recém marido Marcos Chaves a cantar para a sua excelentíssima esposa.
Bem, e agora falta falar da comida. Além de um cardápio variado e delicioso, uma apresentação de encher os olhos. Esbarrei com Daniel Colin, o mais recente diretor gaúcho premiado admirando a mesa de doces antes mesmo de ter jantado. Depois dizem que homens não gostam de doces...Vai ver até se perguntam sobre a cor dos ternos e eu é que não sei! Sai da festa pouco depois de ver o vencedor do prêmio de melhor espetáculo (por Wonderland e o que Michael Jackson encontrou por lá) aceitar o desafio de repetir uma coreografia no telão, enquanto aparecia vários “perfect”, “excellent”. Apesar destes “elogios” imagino que tenha sido difícil para ele tentar estar em dois lugares ao mesmo tempo. Mas se ele queria estar entre gente divertida e fazer a festa no meio de artistas, nenhum lugar seria melhor do que esse casamento. Nisso até o avarento concordaria.
PS: Na saída, a lembrancinha era um doce de pelotas e uma micro-rapadura lembrando que estávamos presenciando a união de um pelotense com uma cearense, com uma mensagem que prova que inteligência e afeto podem estar juntos.
Saturday, December 18, 2010
Prêmio Açorianos 2010
Confira os vencedores por categorias.
Prêmio Açorianos de Teatro 2010
1) Melhor Espetáculo
Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
2) Melhor Direção
Daniel Colin por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
3) Melhor Ator
Marcelo Bulgarelli por Dia desmanchado
4) Melhor Atriz
Vanise Carneiro por Nove mentiras sobre a verdade
5) Melhor Ator Coadjuvante
Eduardo Mendonça por Milkshakespeare
6) Melhor Atriz Coadjuvante
Renata de Lélis por Milkshakespeare
7) Melhor Figurino
Daniel Lion por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
8) Melhor Cenografia
Luiz Marasca por Hybris
9) Melhor Iluminação
Bathista Freire por Sobre saltos de scarpin
10) Melhor Trilha
Jackson Zambelli e Sérgio Olivé por Dia desmanchado
11) Melhor Dramaturgia
Patrícia Fagundes e grupo por Clube do fracasso
12) Melhor Produção
Rodrigo Marquez, Fernanda Marques e Palco Aberto por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
Prêmio Açorianos de Dança 2010
1) Melhor Espetáculo
Dar Carne à Memória II
2) Melhor Coreografia
Eva Schul – Dar Carne à Memória II
3) Melhor Bailarino
Mariano Neto – Pessoas – as memórias
4) Melhor Bailarina
Didi Pedone – Pessoas – as memórias
5) Melhor Figurino
Ateliê Alfa – Pessoas – as memórias
6) Melhor lIuminação
Lucca Simas – Na Solidão
7) Melhor Trilha Sonora
Ivan Motta – Pessoas –as memórias
8) Melhor Produção
Jerri Dias por Dar Carne à Memória I e II
Prêmio Tibicuera de Teatro Infantil
1) Melhor Espetáculo
O menino que aprendeu cedo demais
2) Melhor Direção
Adriane Mottola por Ópera monstra
3) Melhor Ator
Pablo Capalonga por O menino que aprendeu cedo demais
4) Melhor Atriz
Fernanda Petit por Ópera monstra
5) Melhor Ator Coadjuvante
Leonardo Barison por Criança pensa
6) Melhor Atriz Coadjuvante
Janaina Pelizzon por Ópera monstra
7) Melhor Figurino
Cássio Brasil por Ópera monstra
8) Melhor Cenografia
Claudio Benevenga e Marcos Buffon por O menino que aprendeu cedo demais
9) Melhor Iluminação
Nara Maia por O menino que aprendeu cedo demais
10) Melhor Trilha
Arthur Barbosa por O menino que aprendeu cedo demais
11) Melhor Dramaturgia
Roberto Oliveira por A roupa nova do rei
12) Melhor Produção
Airton de Oliveira e Maura Sobrosa por O menino que aprendeu cedo demais
Prêmio Açorianos de Teatro 2010
1) Melhor Espetáculo
Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
2) Melhor Direção
Daniel Colin por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
3) Melhor Ator
Marcelo Bulgarelli por Dia desmanchado
4) Melhor Atriz
Vanise Carneiro por Nove mentiras sobre a verdade
5) Melhor Ator Coadjuvante
Eduardo Mendonça por Milkshakespeare
6) Melhor Atriz Coadjuvante
Renata de Lélis por Milkshakespeare
7) Melhor Figurino
Daniel Lion por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
8) Melhor Cenografia
Luiz Marasca por Hybris
9) Melhor Iluminação
Bathista Freire por Sobre saltos de scarpin
10) Melhor Trilha
Jackson Zambelli e Sérgio Olivé por Dia desmanchado
11) Melhor Dramaturgia
Patrícia Fagundes e grupo por Clube do fracasso
12) Melhor Produção
Rodrigo Marquez, Fernanda Marques e Palco Aberto por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
Prêmio Açorianos de Dança 2010
1) Melhor Espetáculo
Dar Carne à Memória II
2) Melhor Coreografia
Eva Schul – Dar Carne à Memória II
3) Melhor Bailarino
Mariano Neto – Pessoas – as memórias
4) Melhor Bailarina
Didi Pedone – Pessoas – as memórias
5) Melhor Figurino
Ateliê Alfa – Pessoas – as memórias
6) Melhor lIuminação
Lucca Simas – Na Solidão
7) Melhor Trilha Sonora
Ivan Motta – Pessoas –as memórias
8) Melhor Produção
Jerri Dias por Dar Carne à Memória I e II
Prêmio Tibicuera de Teatro Infantil
1) Melhor Espetáculo
O menino que aprendeu cedo demais
2) Melhor Direção
Adriane Mottola por Ópera monstra
3) Melhor Ator
Pablo Capalonga por O menino que aprendeu cedo demais
4) Melhor Atriz
Fernanda Petit por Ópera monstra
5) Melhor Ator Coadjuvante
Leonardo Barison por Criança pensa
6) Melhor Atriz Coadjuvante
Janaina Pelizzon por Ópera monstra
7) Melhor Figurino
Cássio Brasil por Ópera monstra
8) Melhor Cenografia
Claudio Benevenga e Marcos Buffon por O menino que aprendeu cedo demais
9) Melhor Iluminação
Nara Maia por O menino que aprendeu cedo demais
10) Melhor Trilha
Arthur Barbosa por O menino que aprendeu cedo demais
11) Melhor Dramaturgia
Roberto Oliveira por A roupa nova do rei
12) Melhor Produção
Airton de Oliveira e Maura Sobrosa por O menino que aprendeu cedo demais
Friday, December 17, 2010
Compartilhando arte e emoção
“Não existem apenas os atores globais. Há pessoas nesta cidade que também fazem teatro”, disse o guia da visita de uma escola no teatro Glênio Peres, na Câmara Municipal. Ótima observação. Afinal, eu estava ali para assistir a uma antiga colega das oficinas com Zé Adão Barbosa. Embora ela não fizesse parte, até pouco tempo, nem do circuito gaúcho de teatro, quem viu Tânia Cavalheiro no palco não pode duvidar que ela mereça estar ali.
Desde que recebi o convite, tive interesse de ir. Lá se vão mais de seis meses. Desta vez, a chamada foi mais forte. Era a última apresentação do ano. Na divulgação do espetáculo A Fuga, a sinopse de uma história impressionante. Uma mulher que no início do século XX abandona o marido e faz uma viagem de 32 dias de carroça com 8 dos seus 11 filhos. Para tornar ainda mais interessante, era uma história verídica e de uma pessoa da família da própria Tânia.
Sabia que seria algo curto, com menos de uma hora. O fato de ser um monólogo me deixava ainda mais curiosa. Como contar esta história sozinha? Como manter o interesse do público? Bem, mas antes quero dizer que cheguei com o afilhado da minha irmã um pouco antes e não tinha ninguém. Quase na hora e o teatro continuava vazio. Pensava justamente em como é difícil fazer um espetáculo sem plateia. Que, além das outras razões para não querer estar no palco, havia esta dificuldade de encarar de forma tranqüila a ausência de público. Eu, que procuro não inflar meu ego, teria dificuldade de não levar para o lado pessoal um teatro vazio. Porém, poucos minutos depois, chegou a tal turma e quase lotou o espaço. Ufa!
Neste meio tempo já tinha dado para ver que havia uma cadeira e um caixote no palco, um saco e fotos colocadas em cavaletes. Este era o cenário. Quase nada. Em seguida, entra Diamantina. Sim, porque, com certeza, não era a Tânia que estava ali. Minha amiga é uma pessoa charmosa, elegante, que chama atenção assim que chega. Diamantina era uma mulher idosa, meio tímida, com um caminhar limitado e um jeito de falar titubeante. O recurso para começar a contar sua história é imaginar outra pessoa que está lá para ouvi-la e não pensem que é fácil esta história de faz-de-conta. Exige bastante do ator. No caso, da atriz. Mas ela faz as pausas certas. O tempo certo para as respostas. O olhar. Tudo. E assim vai também se dirigindo ao público, transmitindo as emoções daquela mulher que de vítima, se descobre guerreira. Não há necessidade de grandes deslocamentos no palco. Não há trilha sonora. Na cadeira, no caixote, mexendo no saco (de batatas!), Diamantina consegue separar os diferentes tempos e as emoções de cada momento.
Tânia Cavalheiro me faz pensar naquela concepção básica do teatro, de uma história para ser contada. É no seu tom de voz, no seu timbre e no seu olhar ora alegre, ora triste, ora emocionado que ela nos transmite tudo que é preciso saber para compreender o que aconteceu com aquela mulher e admirar a sua força. Passamos por todas as emoções de uma vida que, sem dúvida, é um exemplo para qualquer ser humano e que não tenho dúvidas impressionaria até mesmo autores como Shakespeare. Feliz da Tânia que tinha um tema desses na própria família e que soube levá-lo ao palco com muita competência. Não sem antes pesquisar muito, ensaiar muito e querer mais do que tudo fazer aquilo que ama: compartilhar. Feliz de mim que, mesmo depois de anos sem a ver, a reencontro assim e recebo um abraço que faz o afilhado da minha irmã dizer: foi muito lindo ver vocês assim.
PS: E se ela voltar em cartaz, fuja para ver!
Desde que recebi o convite, tive interesse de ir. Lá se vão mais de seis meses. Desta vez, a chamada foi mais forte. Era a última apresentação do ano. Na divulgação do espetáculo A Fuga, a sinopse de uma história impressionante. Uma mulher que no início do século XX abandona o marido e faz uma viagem de 32 dias de carroça com 8 dos seus 11 filhos. Para tornar ainda mais interessante, era uma história verídica e de uma pessoa da família da própria Tânia.
Sabia que seria algo curto, com menos de uma hora. O fato de ser um monólogo me deixava ainda mais curiosa. Como contar esta história sozinha? Como manter o interesse do público? Bem, mas antes quero dizer que cheguei com o afilhado da minha irmã um pouco antes e não tinha ninguém. Quase na hora e o teatro continuava vazio. Pensava justamente em como é difícil fazer um espetáculo sem plateia. Que, além das outras razões para não querer estar no palco, havia esta dificuldade de encarar de forma tranqüila a ausência de público. Eu, que procuro não inflar meu ego, teria dificuldade de não levar para o lado pessoal um teatro vazio. Porém, poucos minutos depois, chegou a tal turma e quase lotou o espaço. Ufa!
Neste meio tempo já tinha dado para ver que havia uma cadeira e um caixote no palco, um saco e fotos colocadas em cavaletes. Este era o cenário. Quase nada. Em seguida, entra Diamantina. Sim, porque, com certeza, não era a Tânia que estava ali. Minha amiga é uma pessoa charmosa, elegante, que chama atenção assim que chega. Diamantina era uma mulher idosa, meio tímida, com um caminhar limitado e um jeito de falar titubeante. O recurso para começar a contar sua história é imaginar outra pessoa que está lá para ouvi-la e não pensem que é fácil esta história de faz-de-conta. Exige bastante do ator. No caso, da atriz. Mas ela faz as pausas certas. O tempo certo para as respostas. O olhar. Tudo. E assim vai também se dirigindo ao público, transmitindo as emoções daquela mulher que de vítima, se descobre guerreira. Não há necessidade de grandes deslocamentos no palco. Não há trilha sonora. Na cadeira, no caixote, mexendo no saco (de batatas!), Diamantina consegue separar os diferentes tempos e as emoções de cada momento.
Tânia Cavalheiro me faz pensar naquela concepção básica do teatro, de uma história para ser contada. É no seu tom de voz, no seu timbre e no seu olhar ora alegre, ora triste, ora emocionado que ela nos transmite tudo que é preciso saber para compreender o que aconteceu com aquela mulher e admirar a sua força. Passamos por todas as emoções de uma vida que, sem dúvida, é um exemplo para qualquer ser humano e que não tenho dúvidas impressionaria até mesmo autores como Shakespeare. Feliz da Tânia que tinha um tema desses na própria família e que soube levá-lo ao palco com muita competência. Não sem antes pesquisar muito, ensaiar muito e querer mais do que tudo fazer aquilo que ama: compartilhar. Feliz de mim que, mesmo depois de anos sem a ver, a reencontro assim e recebo um abraço que faz o afilhado da minha irmã dizer: foi muito lindo ver vocês assim.
PS: E se ela voltar em cartaz, fuja para ver!
Tuesday, December 14, 2010
PORTO VERÃO ALEGRE
Do dia 12 a 24 de janeiro
12,13 e 14/01 (ter, qua, qui) Dançarei sobre teu Cadáver
12, 13 e 14/01 (ter, qua, qui) A Aurora da MinhaVida
12, 13 e 14/01 (ter, qua,qui) Renato Pereira
12 a 21/01 (ter,qua, qui) Pois é, Vizinha...
12 a 21/01 (ter, qua, qui) O Bordel das Irmãs Metralha
12 a 21/01 (ter,qua, qui) BarBaridade
12/01 a 11/02 (ter, qua, qui) Apareceu a Margarida
13 a 17/01 (qua a dom) Homens de Perto
15, 16 e 17/01 (sex, sáb, dom) Solteiríssima
15, 16 e 17/01 (sex, sáb,dom) Há um Incêndio Sob a Chuva Rala
15 a 24/01 (sex, sáb, dom) Como Agarrar um Marido antes dos 40
15 a 24/01 (sex, sáb, dom) Manual Prático de uma Mulher Moderna
15/01 a 07/02 (sex, sáb, dom) A Serpente
19, 20 e 21/01 (ter, qua, qui) Woody e as Mulheres Neuróticas
20 a 24/01 - (qua a dom) Paulinho Mixaria
21 a 24/01(qui a dom) Camade Casal e ¼ de Hóspedes
22, 23 e24/01 - (sex, sáb, dom) Esta Noite se Improvisa
22, 23 e 24/01 (sex, sáb, dom) Q os Homens Pensam Q as Mulheres Pensam
23 e 24/01 (sab e dom) Iotti
Do dia 26 a 31 de janeiro
26 e 27/01 (ter,qua) Fora do Ar
26, 27 e 28/01 (ter, qua, qui) Jair Kobe
26, 27 e 28/01 (ter,qua, qui) A Doce Bárbara
26, 27 e 28/01 (ter, qua,qui) O Segredo Íntimo dosHomens
26, 27 e 28/01 (ter, qua, qui) The Saga of Jenny
27 a 31/01 (qua a dom) O Avarento
26 a 31/01 (ter a dom) Se Meu Ponto G Falasse
28 a 31/01 (qui a dom) Vermelhos - História e Paixão
29, 30 e 31/01 (sex, sáb, dom) Fragmentos Rodrigueanos
29, 30 e 31/01 (sex, sáb,dom) O Grande Truque
29, 30 e 31/01 (sex, sáb, dom) Uma Vovó no Além
Do dia 02 a 11 de fevereiro
02, 03 e 04/02 (ter, qua, qui) Elis - A Dama do Apocalipse
02, 03 e 04/02 (ter, qua,qui) Adolescer
02, 03 e 04/02 (ter, qua, qui) Jair Kobe
02, 03 e 04/02 (ter,qua, qui) O Médico à Força
02, 03 e 04/02 (ter, qua, qui)Vestida do Avesso
02, 03 e 04/02 (ter, qua,qui) Procura-se uma Mona que não Sofra de Estrelismo
02, 03 e 04/02 (ter, qua, qui) Larissa Não Mora Mais Aqui
02 a 07/02 (ter a dom) A Comédia dos Erros
12/01 a 11/02 (ter,qua, qui) Apareceu a Margarida
05, 06 e 07/02 (sex, sáb, dom) Uma Vovó no Além
05, 06 e 07/02 (sex, sáb, dom) Monstras S/A
05, 06 e 07/02 (sex, sáb, dom) Kronnus
05, 06 e 07/02 (sex, sáb, dom) Lipstick Station
05, 06 e 07/02 (sex, sáb, dom) Goela Abaixo
05, 06 e 07/02 (sex,sáb, dom) Dez (Quase) Amores
05, 06 e 07/02 (sex, sáb, dom) Como Emagrecer Fazendo Sexo
15/01 a 07/02 (sex, sáb, dom) A Serpente
05 a 11/02 (sex, sáb, dom, seg, ter, qua, qui) Primeiro as Damas
09, 10 e 11/02 (ter, qua, qui) Dona Gorda
09, 10 e 11/02(ter, qua, qui) Como Enlouquecer Sua Alma Gêmea
09, 10 e 11/02 (ter, qua, qui) O Urso
09, 10 e 11/02 (ter,qua, qui) Homens
10 e 11/02 (qua, qui) Ta e Aí?!
12,13 e 14/01 (ter, qua, qui) Dançarei sobre teu Cadáver
12, 13 e 14/01 (ter, qua, qui) A Aurora da MinhaVida
12, 13 e 14/01 (ter, qua,qui) Renato Pereira
12 a 21/01 (ter,qua, qui) Pois é, Vizinha...
12 a 21/01 (ter, qua, qui) O Bordel das Irmãs Metralha
12 a 21/01 (ter,qua, qui) BarBaridade
12/01 a 11/02 (ter, qua, qui) Apareceu a Margarida
13 a 17/01 (qua a dom) Homens de Perto
15, 16 e 17/01 (sex, sáb, dom) Solteiríssima
15, 16 e 17/01 (sex, sáb,dom) Há um Incêndio Sob a Chuva Rala
15 a 24/01 (sex, sáb, dom) Como Agarrar um Marido antes dos 40
15 a 24/01 (sex, sáb, dom) Manual Prático de uma Mulher Moderna
15/01 a 07/02 (sex, sáb, dom) A Serpente
19, 20 e 21/01 (ter, qua, qui) Woody e as Mulheres Neuróticas
20 a 24/01 - (qua a dom) Paulinho Mixaria
21 a 24/01(qui a dom) Camade Casal e ¼ de Hóspedes
22, 23 e24/01 - (sex, sáb, dom) Esta Noite se Improvisa
22, 23 e 24/01 (sex, sáb, dom) Q os Homens Pensam Q as Mulheres Pensam
23 e 24/01 (sab e dom) Iotti
Do dia 26 a 31 de janeiro
26 e 27/01 (ter,qua) Fora do Ar
26, 27 e 28/01 (ter, qua, qui) Jair Kobe
26, 27 e 28/01 (ter,qua, qui) A Doce Bárbara
26, 27 e 28/01 (ter, qua,qui) O Segredo Íntimo dosHomens
26, 27 e 28/01 (ter, qua, qui) The Saga of Jenny
27 a 31/01 (qua a dom) O Avarento
26 a 31/01 (ter a dom) Se Meu Ponto G Falasse
28 a 31/01 (qui a dom) Vermelhos - História e Paixão
29, 30 e 31/01 (sex, sáb, dom) Fragmentos Rodrigueanos
29, 30 e 31/01 (sex, sáb,dom) O Grande Truque
29, 30 e 31/01 (sex, sáb, dom) Uma Vovó no Além
Do dia 02 a 11 de fevereiro
02, 03 e 04/02 (ter, qua, qui) Elis - A Dama do Apocalipse
02, 03 e 04/02 (ter, qua,qui) Adolescer
02, 03 e 04/02 (ter, qua, qui) Jair Kobe
02, 03 e 04/02 (ter,qua, qui) O Médico à Força
02, 03 e 04/02 (ter, qua, qui)Vestida do Avesso
02, 03 e 04/02 (ter, qua,qui) Procura-se uma Mona que não Sofra de Estrelismo
02, 03 e 04/02 (ter, qua, qui) Larissa Não Mora Mais Aqui
02 a 07/02 (ter a dom) A Comédia dos Erros
12/01 a 11/02 (ter,qua, qui) Apareceu a Margarida
05, 06 e 07/02 (sex, sáb, dom) Uma Vovó no Além
05, 06 e 07/02 (sex, sáb, dom) Monstras S/A
05, 06 e 07/02 (sex, sáb, dom) Kronnus
05, 06 e 07/02 (sex, sáb, dom) Lipstick Station
05, 06 e 07/02 (sex, sáb, dom) Goela Abaixo
05, 06 e 07/02 (sex,sáb, dom) Dez (Quase) Amores
05, 06 e 07/02 (sex, sáb, dom) Como Emagrecer Fazendo Sexo
15/01 a 07/02 (sex, sáb, dom) A Serpente
05 a 11/02 (sex, sáb, dom, seg, ter, qua, qui) Primeiro as Damas
09, 10 e 11/02 (ter, qua, qui) Dona Gorda
09, 10 e 11/02(ter, qua, qui) Como Enlouquecer Sua Alma Gêmea
09, 10 e 11/02 (ter, qua, qui) O Urso
09, 10 e 11/02 (ter,qua, qui) Homens
10 e 11/02 (qua, qui) Ta e Aí?!
Monday, December 13, 2010
Atirada às traças
Nunca concordei com as pessoas que temem que os dados digitais desapareçam, que acham que os arquivos de papel são mais seguros. Hoje, tive certeza. Encontrei meus diários comidos pelas traças. Várias palavras devoradas. Não é que eu não consiga saber o que estava escrito, mas perde o charme ler um texto que está faltando um pedaço. A não ser que tenham sido lágrimas que o tenha apagado. Além do mais, embora achasse que escrevia bem, encontro coisas como: hora estou triste, hora estou alegre. Adoraria dizer que era um estilo de linguagem e até acho que faz sentido, mas me espanta saber que cometesse tais erros. Quanto ao conteúdo, raramente releio. Meus textos não são ruins. Estão escritos como se alguém um dia ainda pudesse lê-los, mas me incomoda relembrar aquelas angústias, aquelas neuroses. Em raras ocasiões, escrevia porque estava feliz, para contar algo realmente bom. Em geral, são tristezas, frustrações...Deveria ficar alegre, pois se ainda tenho problemas eles são bem mais facilmente resolvidos. E as emoções? Nossa...tragédias gregas. Vai ver foi por isso que acabei me interessando pelo teatro. Não tenho dúvidas de que hoje sou mais leve. Mais confiante. É claro que uma das coisas que ainda me perturba é que o que me incomodava naquela época, continua me incomodando hoje: relacionamentos, trabalhos, família. Mas isso, convenhamos, só não seria assim se estivesse escrevendo do além. E qual a diferença do que eu escrevia lá para o que eu escrevo aqui? Bem, lá tem muito mais informações pessoais, observações que poderiam magoar ou incomodar algumas pessoas. Aqui não tenho a menor intenção de fazer isso. No mais, a razão maior para escrever tanto aqui quanto lá é a mesma: organizar meus pensamentos, colocar para fora minhas emoções. A diferença? Aqui eu compartilho. Lá, só as traças agora sabem os meus segredos.
Tuesday, December 07, 2010
Confira os indicados de 2010 aos Prêmios Açorianos e Tibicuera! De minha parte, estou bem feliz de ver tantos amigos nesta lista e mais uma porção de conhecidos. Tomara que em 2011 eu tenha chance de conhecer os que ainda não conheço. Queria ter visto mais destes espetáculos... Aliás, uma boa meta para 2011.
INDICADOS AO PRÊMIO AÇORIANOS DE DANÇA 2010
1) Melhor Espetáculo
Dar Carne à Memória II
Pessoas – As memórias
Na solidão
2) Melhor Coreografia
Eva Schul – Dar Carne à Memória II
Giuli Lacorte – Na solidão
Ivan Motta – Pessoas – as memórias
3) Melhor Bailarino
Eduardo Severino – Dar Carne à Memória II
Giuli Lacorte – Na solidão
Mariano Neto – Pessoas – as memórias
Tom Nunes – A Primeira Entrega
4) Melhor Bailarina
Cibele Sastre – Dar Carne à Memória II
Didi Pedone – Pessoas – as memórias
Letícia Paranhos – Na solidão
Luciana Paludo – Dar Carne à Memória II
Luiza Moraes – Dar Carne à Memória I
) Melhor Cenografia
Não há indicações.
6) Melhor Figurino
Eva Schul e Luciane Soares - Dar Carne à Memória I
Ateliê Alfa – Pessoas – as memórias
7) Melhor lIuminação
Arco Íris – Pessoas – as memórias
Lucca Simas – Na Solidão
Fernando Ochôa – A Primeira Entrega
Fabrício Simões – O Resto é Perfume
8) Melhor Trilha Sonora
Arthur de Faria – A Primeira Entrega
Carlinhos Hartlieb , Toneco Costa e Celau Moreira – Dar Carne à Memória I
Ivan Motta – Pessoas –as memórias
9) Melhor Produção
Grupo Hybris e Luka Ibarra – Na Solidão
Jerri Dias - Dar Carne à Memória I e II
Luka Ibarra - Pessoas – as memórias
INDICAÇÕES AO PRÊMIO TIBICUERA DE TEATRO INFANTIL 2010
1) Melhor Espetáculo
A roupa nova do rei
Chapeuzinho vermelho de Ronald Radde
O menino que aprendeu cedo demais
Ópera monstra
2) Melhor Direção
Adriane Mottola por Ópera monstra
Airton de Oliveira por O menino que aprendeu cedo demais
Gilberto Fonseca e João Pedro Madureira por A roupa nova do rei
3) Melhor Ator
Marcos Chaves por A roupa nova do rei
Pablo Capalonga por O menino que aprendeu cedo demais
Rodrigo Mello por Ópera monstra
4) Melhor Atriz
Aline Marques por A almofada, o castelo e o dragão
Daiane Oliveira por Chapeuzinho vermelho de Ronald Radde
Fernanda Petit por Ópera monstra
Letícia Paranhos por Chapeuzinho vermelho de Ronald Radde
Simone de Dordi por A almofada, o castelo e o dragão
4) Melhor Ator Coadjuvante
Lauro Ramalho por Ópera monstra
Leonardo Barison por Criança pensa
Plínio Marcos Rodrigues por A roupa nova do rei
Vinícius Meneguzzi por A roupa nova do rei
6) Melhor Atriz Coadjuvante
Ariane Guerra por A roupa nova do rei
Janaína Pelizzon por Ópera monstra
Lúcia Bendati por A roupa nova do rei
7) Melhor Figurino
Cássio Brasil por Ópera monstra
Claudio Benevenga por O menino que aprendeu cedo demais
Daniel Lion por A roupa nova do rei
8) Melhor Cenografia
Claudio Benevenga e Marcos Buffon por O menino que aprendeu cedo demais
Júlio Freitas por Chapeuzinho vermelho de Ronald Radde
Zoé Degani por Ópera monstra
9) Melhor Iluminação
João Acir por Chapeuzinho vermelho de Ronald Radde
João Acir por Criança pensa
João Acir por Ópera monstra
Nara Maia por O menino que aprendeu cedo demais
10) Melhor Trilha
Álvaro RosaCosta por Chapeuzinho vermelho de Ronald Radde
André Trento por Criança pensa
Arthur Barbosa por O menino que aprendeu cedo demais
Ricardo Severo por Ópera monstra
11) Melhor Dramaturgia
Miriam Benigna e Pablo Capalonga por O menino que aprendeu cedo demais
Roberto Oliveira por A roupa nova do rei
12) Melhor Produção
Airton de Oliveira e Maura Sobrosa por O menino que aprendeu cedo demais
André Oliveira e Grupo Farsa por A roupa nova do rei
Cia Teatro de Stravaganza por Ópera Monstra
Ellen D’avila por Chapeuzinho vermelho de Ronald Radde
Makki Produções por Pum – histórias mal cheirosas
INDICADOS AO PRÊMIO AÇORIANOS DE TEATRO 2010
1) Melhor Espetáculo
Bodas de sangue
Clube do fracasso
Dia desmanchado
Milkshakespeare
Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
2) Melhor Direção
Camilo de Lélis por Milkshakespeare
Daniel Colin por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
Luciano Alabarse e Luiz Paulo Vasconcellos por Bodas de sangue
Patrícia Fagundes por Clube do fracasso
Tainah Dadda por Sobre saltos de scarpin
3) Melhor Ator
Felipe de Paula por MIlkshakespeare
Leonardo Barison por Fora do ar
Luiz Paulo Vasconcellos por O animal agonizante
Marcelo Adams por A lição
Marcelo Bulgarelli por Dia desmanchado
4) Melhor Atriz
Áurea Baptista por Stand up drama
Gisele Habeyche por Cinco tempos para a morte
Patrícia Soso por Fora do ar
Sandra Alencar por Adoração
Vanise Carneiro por Nove mentiras sobre a verdade
5) Melhor Ator Coadjuvante
Daniel Colin por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
Eduardo Mendonça por Milkshakespeare
Frederico Restori por Hybris
Mauro Soares por Bodas de sangue
Willian Martins por Sobre saltos de scarpin
6)Melhor Atriz Coadjuvante
Luísa Herter por A lição
Patrícia Soso por Parasitas
Renata de Lélis por Milkshakespeare
Sandra Dani por Bodas de sangue
Vika Schabbach por Bodas de sangue
7) Melhor Figurino
Antônio Rabadan por A caravana da ilusão
Daniel Lion por Sobre saltos de scarpin
Daniel Lion por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
Juliana Kussler e Renata de Lélis por Milkshakespeare
Rô Cortinhas por Bodas de sangue
8) Melhor Cenografia
Elcio Rossini por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
Jessé Oliveira e Grupo por O osso de Mor Lam
Luiz Marasca por Hybris
Sylvia Moreira por Bodas de sangue
Zao Figueiredo por Sobre saltos de scarpin
9) Melhor Iluminação
Bathista Freire por Sobre saltos de scarpin
Carol Zimermman por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
João Carlos Dadico por Dia desmanchado
Maurício Moura e Cláudia de Bem por Bodas de Sangue
Maurício Moura por Milkshakespeare
10) Melhor Trilha
4 Nazzo e Cláudio Bonder por Hybris
Arthur de Faria e Adolfo Almeida Jr por Solos trágicos
Arthur de Faria por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
Bebeto Alves por Milkshakespeare
Jackson Zambelli e Sérgio Olivé por Dia desmanchado
11) Melhor Dramaturgia
Daniel Colin e Felipe Vieira de Galisteo por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
Diones Camargo por Nove mentiras sobre a verdade
Felipe Mônaco e grupo por Fora do ar
Júlio Zanotta Vieira por Milkshaspeare
Patrícia Fagundes e grupo por Clube do fracasso
12) Melhor Produção
Cecília Daudt e Airton de Oliveira por Sobre saltos de scarpin
Elenice Zaltron e Falos & Stercus por Hybris
Fernando Zugno e Miguel Arcanjo Coronel por Bodas de sangue
Morgana Kretzmann e Patrícia Fagundes por Clube do fracasso
Rodrigo Márquez por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
INDICADOS AO PRÊMIO AÇORIANOS DE DANÇA 2010
1) Melhor Espetáculo
Dar Carne à Memória II
Pessoas – As memórias
Na solidão
2) Melhor Coreografia
Eva Schul – Dar Carne à Memória II
Giuli Lacorte – Na solidão
Ivan Motta – Pessoas – as memórias
3) Melhor Bailarino
Eduardo Severino – Dar Carne à Memória II
Giuli Lacorte – Na solidão
Mariano Neto – Pessoas – as memórias
Tom Nunes – A Primeira Entrega
4) Melhor Bailarina
Cibele Sastre – Dar Carne à Memória II
Didi Pedone – Pessoas – as memórias
Letícia Paranhos – Na solidão
Luciana Paludo – Dar Carne à Memória II
Luiza Moraes – Dar Carne à Memória I
) Melhor Cenografia
Não há indicações.
6) Melhor Figurino
Eva Schul e Luciane Soares - Dar Carne à Memória I
Ateliê Alfa – Pessoas – as memórias
7) Melhor lIuminação
Arco Íris – Pessoas – as memórias
Lucca Simas – Na Solidão
Fernando Ochôa – A Primeira Entrega
Fabrício Simões – O Resto é Perfume
8) Melhor Trilha Sonora
Arthur de Faria – A Primeira Entrega
Carlinhos Hartlieb , Toneco Costa e Celau Moreira – Dar Carne à Memória I
Ivan Motta – Pessoas –as memórias
9) Melhor Produção
Grupo Hybris e Luka Ibarra – Na Solidão
Jerri Dias - Dar Carne à Memória I e II
Luka Ibarra - Pessoas – as memórias
INDICAÇÕES AO PRÊMIO TIBICUERA DE TEATRO INFANTIL 2010
1) Melhor Espetáculo
A roupa nova do rei
Chapeuzinho vermelho de Ronald Radde
O menino que aprendeu cedo demais
Ópera monstra
2) Melhor Direção
Adriane Mottola por Ópera monstra
Airton de Oliveira por O menino que aprendeu cedo demais
Gilberto Fonseca e João Pedro Madureira por A roupa nova do rei
3) Melhor Ator
Marcos Chaves por A roupa nova do rei
Pablo Capalonga por O menino que aprendeu cedo demais
Rodrigo Mello por Ópera monstra
4) Melhor Atriz
Aline Marques por A almofada, o castelo e o dragão
Daiane Oliveira por Chapeuzinho vermelho de Ronald Radde
Fernanda Petit por Ópera monstra
Letícia Paranhos por Chapeuzinho vermelho de Ronald Radde
Simone de Dordi por A almofada, o castelo e o dragão
4) Melhor Ator Coadjuvante
Lauro Ramalho por Ópera monstra
Leonardo Barison por Criança pensa
Plínio Marcos Rodrigues por A roupa nova do rei
Vinícius Meneguzzi por A roupa nova do rei
6) Melhor Atriz Coadjuvante
Ariane Guerra por A roupa nova do rei
Janaína Pelizzon por Ópera monstra
Lúcia Bendati por A roupa nova do rei
7) Melhor Figurino
Cássio Brasil por Ópera monstra
Claudio Benevenga por O menino que aprendeu cedo demais
Daniel Lion por A roupa nova do rei
8) Melhor Cenografia
Claudio Benevenga e Marcos Buffon por O menino que aprendeu cedo demais
Júlio Freitas por Chapeuzinho vermelho de Ronald Radde
Zoé Degani por Ópera monstra
9) Melhor Iluminação
João Acir por Chapeuzinho vermelho de Ronald Radde
João Acir por Criança pensa
João Acir por Ópera monstra
Nara Maia por O menino que aprendeu cedo demais
10) Melhor Trilha
Álvaro RosaCosta por Chapeuzinho vermelho de Ronald Radde
André Trento por Criança pensa
Arthur Barbosa por O menino que aprendeu cedo demais
Ricardo Severo por Ópera monstra
11) Melhor Dramaturgia
Miriam Benigna e Pablo Capalonga por O menino que aprendeu cedo demais
Roberto Oliveira por A roupa nova do rei
12) Melhor Produção
Airton de Oliveira e Maura Sobrosa por O menino que aprendeu cedo demais
André Oliveira e Grupo Farsa por A roupa nova do rei
Cia Teatro de Stravaganza por Ópera Monstra
Ellen D’avila por Chapeuzinho vermelho de Ronald Radde
Makki Produções por Pum – histórias mal cheirosas
INDICADOS AO PRÊMIO AÇORIANOS DE TEATRO 2010
1) Melhor Espetáculo
Bodas de sangue
Clube do fracasso
Dia desmanchado
Milkshakespeare
Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
2) Melhor Direção
Camilo de Lélis por Milkshakespeare
Daniel Colin por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
Luciano Alabarse e Luiz Paulo Vasconcellos por Bodas de sangue
Patrícia Fagundes por Clube do fracasso
Tainah Dadda por Sobre saltos de scarpin
3) Melhor Ator
Felipe de Paula por MIlkshakespeare
Leonardo Barison por Fora do ar
Luiz Paulo Vasconcellos por O animal agonizante
Marcelo Adams por A lição
Marcelo Bulgarelli por Dia desmanchado
4) Melhor Atriz
Áurea Baptista por Stand up drama
Gisele Habeyche por Cinco tempos para a morte
Patrícia Soso por Fora do ar
Sandra Alencar por Adoração
Vanise Carneiro por Nove mentiras sobre a verdade
5) Melhor Ator Coadjuvante
Daniel Colin por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
Eduardo Mendonça por Milkshakespeare
Frederico Restori por Hybris
Mauro Soares por Bodas de sangue
Willian Martins por Sobre saltos de scarpin
6)Melhor Atriz Coadjuvante
Luísa Herter por A lição
Patrícia Soso por Parasitas
Renata de Lélis por Milkshakespeare
Sandra Dani por Bodas de sangue
Vika Schabbach por Bodas de sangue
7) Melhor Figurino
Antônio Rabadan por A caravana da ilusão
Daniel Lion por Sobre saltos de scarpin
Daniel Lion por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
Juliana Kussler e Renata de Lélis por Milkshakespeare
Rô Cortinhas por Bodas de sangue
8) Melhor Cenografia
Elcio Rossini por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
Jessé Oliveira e Grupo por O osso de Mor Lam
Luiz Marasca por Hybris
Sylvia Moreira por Bodas de sangue
Zao Figueiredo por Sobre saltos de scarpin
9) Melhor Iluminação
Bathista Freire por Sobre saltos de scarpin
Carol Zimermman por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
João Carlos Dadico por Dia desmanchado
Maurício Moura e Cláudia de Bem por Bodas de Sangue
Maurício Moura por Milkshakespeare
10) Melhor Trilha
4 Nazzo e Cláudio Bonder por Hybris
Arthur de Faria e Adolfo Almeida Jr por Solos trágicos
Arthur de Faria por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
Bebeto Alves por Milkshakespeare
Jackson Zambelli e Sérgio Olivé por Dia desmanchado
11) Melhor Dramaturgia
Daniel Colin e Felipe Vieira de Galisteo por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
Diones Camargo por Nove mentiras sobre a verdade
Felipe Mônaco e grupo por Fora do ar
Júlio Zanotta Vieira por Milkshaspeare
Patrícia Fagundes e grupo por Clube do fracasso
12) Melhor Produção
Cecília Daudt e Airton de Oliveira por Sobre saltos de scarpin
Elenice Zaltron e Falos & Stercus por Hybris
Fernando Zugno e Miguel Arcanjo Coronel por Bodas de sangue
Morgana Kretzmann e Patrícia Fagundes por Clube do fracasso
Rodrigo Márquez por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá
Sunday, December 05, 2010
A roupa nova do rei: um espetáculo visivelmente inteligente e divertido
Quando eu era pequena adorava escutar as histórias infantis que vinham gravadas em uns discos coloridos. Lembro que a gente os comprava no aeroporto. Várias eram de Hans Christian Andersen. Além disso, já comentei, que ouvíamos outro que tinha a história da Rapunzel. Registrei o tom da bruxa repetindo que o príncipe só sentiria por ela, após seus cabelos cortados, compaixão. Eu que costumo dizer que minha memória é prejudicada, nunca esqueci a voz da pessoa fazendo propaganda das lavadoras Bendix, patrocinadora das gravações. Ficaram também algumas outras histórias como O Pedro e o Lobo ou o Sapatinho Vermelho. Ah, e A roupa nova do rei também me marcou profundamente. Só isso já seria uma motivação para ir ver o espetáculo do Grupo Farsa. Assim, sabendo que Lúcia Bendati, Ariane Guerra e Marcos Chaves estavam no elenco e que Gilberto Fonseca era um dos diretores, espantei minha preguiça de uma tarde de Domingo e lá me fui.
Último dia desta temporada, o pequeno teatro Álvaro Moreira lotado. Muitas crianças. O que para mim é sempre motivo de satisfação. Mal entram em cena, os atores já dão sinais de que será divertido. O figurino de Daniel Lion muito bem elaborado, colorido, por si só já é engraçado. Junta-se a isso as falas ditas com as pausas certas e fiquei com a impressão de que assistia a personagens de histórias em quadrinhos ao vivo e a cores. Isso sim é que é 3D! É claro que a maquiagem de Elison Couto colabora. Tanto é que nem reconheci minha colega de mestrado Ariane nas primeiras cenas. Bem, não vamos esquecer o talento desta jovem atriz. Afinal, é isso que o teatro permite: ser outro. Já o cenário é simples, mas eficiente. Sei, sei... Muita gente implica com estes adjetivos, mas defendo que são palavras como outras quaisquer. Não vejo por que não fazerem parte de qualquer texto. Mas tudo bem, posso dar um exemplo. Gosto quando há versatilidade. Assim, a cadeira do rei ser virada e transformar-se no atelier de costura representa o que disse antes.
A impressão que tenho é que eles conseguem fazer várias marcações, sem deixar o espetáculo monótono ou previsível. Ao contrário, me dá a ideia de leveza. Revendo esta história tantos anos depois, agora na adaptação de Roberto Oliveira, fica mais fácil entender porque do meu fascínio. Lá mesmo no teatro pensei em como é uma história atual ou alguém acha que vaidade e poder são coisas do passado? Imagino que algo semelhante tenha se passado na cabeça daqueles pais, pois fiz questão de observá-los e ficou claro para mim que eles se divertiam tanto quanto seus filhos. E isso, com certeza, também é mérito dos demais componentes do grupo como Plínio Marcos Rodrigues e Vinícius Meneguzzi. E para usar mais um adjetivo fico feliz em ver que é um elenco tão coeso. Aliás, acho que, se não bastasse todos os outros méritos do Grupo Farsa, esse seria um que já os colocaria em destaque: saber contar histórias para um público que mistura adultos e crianças e entreter a todos. Eles dão motivos para que a história deste rei tão preocupado com a sua aparência fique na memória daquela plateia por tanto tempo quanto aqueles discos ficaram na minha e olha que lá se vai quase meio século.
Último dia desta temporada, o pequeno teatro Álvaro Moreira lotado. Muitas crianças. O que para mim é sempre motivo de satisfação. Mal entram em cena, os atores já dão sinais de que será divertido. O figurino de Daniel Lion muito bem elaborado, colorido, por si só já é engraçado. Junta-se a isso as falas ditas com as pausas certas e fiquei com a impressão de que assistia a personagens de histórias em quadrinhos ao vivo e a cores. Isso sim é que é 3D! É claro que a maquiagem de Elison Couto colabora. Tanto é que nem reconheci minha colega de mestrado Ariane nas primeiras cenas. Bem, não vamos esquecer o talento desta jovem atriz. Afinal, é isso que o teatro permite: ser outro. Já o cenário é simples, mas eficiente. Sei, sei... Muita gente implica com estes adjetivos, mas defendo que são palavras como outras quaisquer. Não vejo por que não fazerem parte de qualquer texto. Mas tudo bem, posso dar um exemplo. Gosto quando há versatilidade. Assim, a cadeira do rei ser virada e transformar-se no atelier de costura representa o que disse antes.
A impressão que tenho é que eles conseguem fazer várias marcações, sem deixar o espetáculo monótono ou previsível. Ao contrário, me dá a ideia de leveza. Revendo esta história tantos anos depois, agora na adaptação de Roberto Oliveira, fica mais fácil entender porque do meu fascínio. Lá mesmo no teatro pensei em como é uma história atual ou alguém acha que vaidade e poder são coisas do passado? Imagino que algo semelhante tenha se passado na cabeça daqueles pais, pois fiz questão de observá-los e ficou claro para mim que eles se divertiam tanto quanto seus filhos. E isso, com certeza, também é mérito dos demais componentes do grupo como Plínio Marcos Rodrigues e Vinícius Meneguzzi. E para usar mais um adjetivo fico feliz em ver que é um elenco tão coeso. Aliás, acho que, se não bastasse todos os outros méritos do Grupo Farsa, esse seria um que já os colocaria em destaque: saber contar histórias para um público que mistura adultos e crianças e entreter a todos. Eles dão motivos para que a história deste rei tão preocupado com a sua aparência fique na memória daquela plateia por tanto tempo quanto aqueles discos ficaram na minha e olha que lá se vai quase meio século.
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