Sei que já me estendi falando do espetáculo de ontem, mas, como o blog se chama Palcos da vida achei importante voltar ainda hoje para falar do meu "eu líquido". Ontem, sai da aula me sentindo um ratinho. Também pudera... reunir Nietzche (será que escrevi certo?) e Artaud na mesma manhã é de derreter a massa encefálica de qualquer um. Mas, culpa também do formato daquela discussão. Mas, minha, também, é claro! Hoje, cheguei destruída após a leitura do De Marinis sobre Sociologia do Teatro. Se não dou importância para os diplomas, se respeito o conhecimento de um plantador de batata, por que fazer mestrado? Bem, acontece que sempre gostei de aprender e de estudar pelo menos desde que entrei para a primeira faculdade e as disciplinas de matemática, física e química desapareceram. Além disso, teatro me fascina. E acho que uma das respostas para isso está na própria posição de um dramaturgo em relação, justamente, a estes temas. Vejam um pequeno trecho da entrevista com Antunes Filho, publicada no site Questão de crítica:
DANIEL SCHENKER - O senhor parece pautar sua argumentação em visões sobre conceitos de interioridade/exterioridade, essência/aparência, conteúdo/forma...
ANTUNES FILHO - Meu sistema não conhece estas palavras. Considero reducionista. Estou na amplitude.
Eu também! Eu também!!!
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