Hoje levei no aeroporto o canadense que esteve hospedado aqui em casa desde o dia 24 de maio. Como detesto despedidas definitivas, prefiro sempre pensar que voltarei a revê-lo um dia, seja ele retornando a Porto Alegre ou eu indo ao Canadá. Deixo registrado aqui o texto que escrevi para entregar a ele na festa de despedida que eles (os 14 canadenses que estavam aqui na cidade estudando português) organizaram. Vai dar uma idéia de como todos nos sentimos.
"A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar..." Pequeno Príncipe
No início, era apenas um nome em um papel. No primeiro dia, este nome se transformou em um jovem sorridente e simpático com o qual passaríamos a conviver todos os dias.
Ele é uma das pessoas mais educadas e gentis que já conhecemos. Durante o período que esteve conosco, elogiou tudo: comida, lugares, pessoas. Agradeceu mais ainda. Cada pequeno gesto nosso foi sempre retribuído com um “muito obrigado”.
Em todos estes dias, nunca pareceu estar contrariado com nada, mesmo diante de alguns imprevistos no seu local de hospedagem.
Curioso, fez sempre várias perguntas sobre a política, a economia, os costumes, sem nunca dizer que no Canadá era mais organizado ou melhor. Ao contrário, fez sempre questão de mostrar estar gostando de tudo que conhecia.
Curioso, fez sempre várias perguntas sobre a política, a economia, os costumes, sem nunca dizer que no Canadá era mais organizado ou melhor. Ao contrário, fez sempre questão de mostrar estar gostando de tudo que conhecia.
Quase dois meses depois, muitas conversas, sorrisos, infinitos agradecimentos, nos despedimos de alguém de quem sentiremos saudades.
No primeiro momento, era um desconhecido. Hoje, é um amigo.
No primeiro momento, era um desconhecido. Hoje, é um amigo.
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