Devido a este interesse e a este contato de muitos anos com todo este mundo on line, aos poucos, fui percebendo que tem muita falcatrua e balela que acaba circulando por aí. Caem na mão dos desavisados e bem intencionados e se multiplicam de forma muito mais vertiginosa do que o vírus da Gripe A. E é isso que está acontecendo agora. Como se já não bastasse todos os grandes escândalos da política e a situação real da doença, ainda sobra espaço para pessoas que eu não considero apenas brincalhonas e irresponsáveis, mas, cruéis e com falta de caráter, que decidem espalhar as notícias mais alarmantes e bizarras.
Recebi agora há pouco um email da minha irmã e comecei a ler. Era um cópia e cola de uma conversa de msn que mesmo que pareça um espaço de diálogos banais, quem usa sabe que a gente acaba falando até de coisas que não falaria cara a cara. Pois bem, estas pessoas têm uma conversa sobre o que está de "fato" acontecendo na saúde do país. Nem vou entrar em detalhes, pois estaria também dando eco a esta gente que não merece nenhuma atenção.
O que gostaria efetivamente de dizer é que aprendi, ao longo destes anos de rede mundial de computadores, é devemos tentar verificar sempre que pudermos as informações, antes de pegarmos todo o nosso catálogo de endereços e de repassar. E garanto: não será necessário que você seja um repórter investigativo, com acesso a fontes secretas e especiais. A própria internet lhe dará as respostas. Bem, mas, porque estas serão confiáveis? Bom, eu tento ver de onde elas vem. As entidades e os veículos de comunicação até cometem erros também, mas, pelo menos, elas tentam evitar. E estas mensagens adoram colocr nomes, profissões, endereços, telefones. Tudo que nos faça pensar o quão real e dignas de confiança elas são. Assim, houve época em que eu ainda me prestava a pegar um telefone daqueles e ligar. Depois, passei a tentar mandar email para o endereço eletrônico que constava lá, aparentemente, disponível para qualquer esclarecimento. Confesso que hoje só faço este tipo de conferência para ajudar meus amigos e parentes a não cairem nesta esparrela. Paro o que eu estou fazendo para tentar conter estas bobagens que não contribuem em nada para este veículo tão incrível e poderoso que é a internet. Resumindo: sugiro cautela.
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