Friday, August 07, 2009

Ingênua e crédula eu? Nem tanto.

Bem, resolvi entrar aqui rapidinho para fazer um comentário que ainda pode ser útil. Todos sabem que eu tenho um certo fascínio pelas possibilidades de comunicação via internet. Quando tudo isso começou, estava trabalhando em uma empresa de informática, dirigida por um cara que desde cedo assistia Discovery Chanel quando eu via o que hoje seria a Ana Maria Braga. O tesão dele por maquinetas e geringonças me contaminou. E é, justamente, para falar de contaminação que resolvi escrever.
Devido a este interesse e a este contato de muitos anos com todo este mundo on line, aos poucos, fui percebendo que tem muita falcatrua e balela que acaba circulando por aí. Caem na mão dos desavisados e bem intencionados e se multiplicam de forma muito mais vertiginosa do que o vírus da Gripe A. E é isso que está acontecendo agora. Como se já não bastasse todos os grandes escândalos da política e a situação real da doença, ainda sobra espaço para pessoas que eu não considero apenas brincalhonas e irresponsáveis, mas, cruéis e com falta de caráter, que decidem espalhar as notícias mais alarmantes e bizarras.
Recebi agora há pouco um email da minha irmã e comecei a ler. Era um cópia e cola de uma conversa de msn que mesmo que pareça um espaço de diálogos banais, quem usa sabe que a gente acaba falando até de coisas que não falaria cara a cara. Pois bem, estas pessoas têm uma conversa sobre o que está de "fato" acontecendo na saúde do país. Nem vou entrar em detalhes, pois estaria também dando eco a esta gente que não merece nenhuma atenção.
O que gostaria efetivamente de dizer é que aprendi, ao longo destes anos de rede mundial de computadores, é devemos tentar verificar sempre que pudermos as informações, antes de pegarmos todo o nosso catálogo de endereços e de repassar. E garanto: não será necessário que você seja um repórter investigativo, com acesso a fontes secretas e especiais. A própria internet lhe dará as respostas. Bem, mas, porque estas serão confiáveis? Bom, eu tento ver de onde elas vem. As entidades e os veículos de comunicação até cometem erros também, mas, pelo menos, elas tentam evitar. E estas mensagens adoram colocr nomes, profissões, endereços, telefones. Tudo que nos faça pensar o quão real e dignas de confiança elas são. Assim, houve época em que eu ainda me prestava a pegar um telefone daqueles e ligar. Depois, passei a tentar mandar email para o endereço eletrônico que constava lá, aparentemente, disponível para qualquer esclarecimento. Confesso que hoje só faço este tipo de conferência para ajudar meus amigos e parentes a não cairem nesta esparrela. Paro o que eu estou fazendo para tentar conter estas bobagens que não contribuem em nada para este veículo tão incrível e poderoso que é a internet. Resumindo: sugiro cautela.

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