Então, hoje, lá me fui assistir ao desfile da Milka, pensando: esta não é definitivamente a minha praia. Mas, o convite vinha de uma pessoa que eu sei que me quer bem e que gostaria que eu aceitasse. Além disso, convites, em uma época de tempos bicudos, devem ser mesmo aceitos. Não tive que esperar muito para entrar o que já foi uma ótima coisa.
No “palco”,
Começa, então, o desfile. Roupas lindas. Tecidos deslumbrantes. Nada muito estranho, nem desconfortável. Bem...eu dispensaria um tomara que caia que fez a modelo puxar a roupa mais de uma vez. Mas, na maior parte, vinha a vontade de gritar: - Ei, pode tirar este aí que eu vou para casa com ele agora! Diferentes. Vibrantes. Sensuais.
Começa a se encaminhar para o fim. Depois de tudo, já deu prá sacar que não vai ser assim por acaso. Entram as pessoas segurando uma bandeira de cada país que já foi homenageado pela “costureira”. Aí vem ela. Recebe flores (grande novidade!). Cai uma chuva de papel prateado. Então, tá. Fim. Nada! Entra um pessoal de escola de samba batucando forte. Ah, agora sim. As pessoas sobem para cumprimentá-la. Afinal, a gente até pode não gostar de alguma parte, mas, com certeza, vai achar algo que fará pensar: não é que valeu a pena?
PS: Infelizmente, a música não foi um ponto forte do desfile. Estar perto das caixas de som não ajudou, mas, a escolha barulhenta e bate-estaca não tinha nada a ver nem com o México, nem com o tipo de público da Milka e, sem dúvida, nada a ver comigo.
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