Fui
ver Livre no Domingo e não tinha escrito nada porque, embora tenha gostado do
filme, não achei impactante. Mas, vi comentários por aqui e me deu vontade de
escrever sobre ele também. Já tinha ficado impressionada com Reese Witherspoon saindo do papel de bonitinha e
romântica para papéis fortes no filme Uma boa mentira, onde ela faz um
personagem que recebe refugiados da África. Mesmo tendo sido vencedora do Oscar
em Jonhy e June, ela vinha presa a comédias românticas. O que, certamente, não
é o caso de Livre, onde achei ela bem, porém, uma das coisas que saí me
perguntando é se uma outra atriz no papel não teria transformado o filme em
algo que me atingisse mais profundamente. Até porque se trata de uma superação
de uma vida de dramas. E, o que me faz questionar ainda mais sobre isso é que Laura
Dern está incrível no papel de sua
mãe, totalmente convincente e impressionante em todas as cenas e isso que ela
nem aparece tanto assim. Meu sobrinho achou curioso eu fazer essa reflexão.
Disse que não costuma sair pensando como seria se um outro ator estivesse em um
determinado papel. Bem, pois eu, não fazia. Agora, faço. Acho que faz parte do
meu processo de entender a diferença entre atores/personagens, o que até pouco
tempo ainda estava muito vinculado. De
qualquer forma, o filme tem muitos méritos já que o fazer com que o espectador
fique acompanhando com interesse alguém em uma trilha não é algo fácil e eu,
pelo menos, não achei nada monótono. Ponto para o roteiro (baseado em uma
história verídica de Cheryl Strayed
do livro Wild). O
fato de ser um filme basicamente ao ar-livre garante a beleza da fotografia e
não tenho dúvidas de que existe uma mão firme de direção. Não saberia dizer
quem poderia substituir a Reese Witherspoon. Ainda não me ocorreu. E, volto a
dizer, que aplaudo o fato dela estar indo além dos personagens que havia feito
até então. Não tenho dúvidas de que foi um imenso desafio até porque o filme é
totalmente calcado nela, na sua atuação. Talvez seja o caso de deixá-la
amadurecer em personagens dramáticos para que possa, um dia, me arrebatar
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